quinta-feira, 24 de julho de 2008

De longe, um outro olhar

A partir de agora estarei fora de São Paulo e vou contribuir para o blog de outras maneiras, mas, sempre que possível, marcarei presença na "nóia city", já que uma vez em São Paulo, pra sempre impregnada de São Paulo.
Agora, de longe, terei a oportunidade de desenvolver um outro olhar, mais distanciado, mais crítico a respeito de tudo que vivi, incluindo-se aí os rolês madrugadas afora pela rua Augusta.
A Augusta realmente, ao meu ver, guarda algumas especificidades. Não sei de nenhum outro lugar que mistura tanto de tudo, tem gentes de todos os jeitos, estilos, idades que procuram vivências diversas. Dos puteiros às baladas aos botecos, a Augusta oferece opções variadas, permite encontros e desencontros, revela contrastes marcantes ao mesmo tempo em que permite identificar os semelhantes.
Não se trata de um bairro, uma região, uma cidade, mas simplesmente e tão somente uma rua que reúne tanta diferença e é isso que nos (as blogueiras) supreende, que aguça a nossa curiosidade.
A rua Augusta dá muito pano pra manga! Não é por acaso que volta e meia surgem matérias sobre ela. Desde há muito uma referência em São Paulo, de lugar nobre à "pico underground" ou ainda sinônimo de decadência ao olhar de alguns, a Agusta concentra algumas das baladas mais conhecidas de São Paulo, se reinventa constantemente, adquire novos significados, atrai novos transeuntes, e não cessa de supreender.
Uma vez Augusta, pra sempre Augusta, cada um a sua maneira.

2 comentários:

é Soda! disse...

grande Ludmila com seu jeito fácil, reto e muito bem colocado de falar!

a nóia city sentirá sua falta

Pat disse...

Gatãaaaa!
Tá na Brasnóia?
Vamos procurar a Augusta do Cerrado?
By the way, gostei de ver o blog fluindo. Long time sem visitar...
Bj.

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